segunda-feira, 19 de março de 2012

Pra mim é muito "normal":


- o Felipe ter nascido de parto normal;
- nem ter chupeta em casa;
- mamar exclusivamente no peito.
Fico espantada com a quantidade de pessoas que ficam espantadas com isso...

3 meses de maternidade!!!


3 meses de intensas descobertas se passaram!
E foram como esperado. Ou até melhores, eu diria!
As coisas deram uma estabilizada há um tempo atrás.
De todos os lados, acho.
As crises de incompetência materna que tive no comecinho nem deram mais sinal de vida. O corpo parece bastante com aquele antes do barrigão (não que seja muita coisa! Haha! E ainda há alguns detalhes a combater! Rs!). Já consigo fazer almoço com certa tranquilidade. Voltei à atividade física sistemática por 3 X/semana. Sobre o Felipe: assumiu uma rotina interessante. Passou a mamar a cada 3 horas (e continua por bastante tempo no peito). Depois de 1 hora que mamou, aproximadamente, tira uma soneca, que varia de 30 min a 1 hora. Algumas vezes, é mais difícil, dorme picadinho. O que acho mais interessante disso é que a rotina surgiu naturalmente e passou a funcionar conosco sem "forçação" de barra. Talvez a leitura de algumas recomendações mais bitolas tenha ajudado um pouco, assim como o fato de eu ter desistido de segui-las a risca. Quem trabalha com educação sabe a importância das aprendizagens contextuais, com significado, e foi assim conosco. A noite continua ótima, o Felipe dorme de 7 a 10 horas, mas também me assustou com algums dormidas de 4 h... Acho que foi por causa de frio e/ou porque mamou menos vezes durante o dia.

Importante: cada momento, mais tenro ou mais tenso, foi vivido com muito amor. Fica fácil falar dos mais tranquilos, mas mesmo os mais agitados, com crises de choro, minhas e/ou do Felipe, dúvidas com relação à amamentação, batendo o pé contra a chupeta, entre outros, foram muito bem aceitos por mim. Todos eles foram fundamentais no processo, assim como os outros que virão. Não me sinto "coitada" pelos complicados e nem "abençoada" pelos amenos. Sinto-me apenas, se é possível dizer "apenas", mãe!