Mãe...

Em breve, serei mãe... Sem dúvida, um papel muito importante a exercer e quem sem dúvida, tem mexido comigo há tempos...
Só nunca foi tão especial pensar nisso como agora...
Essa semana, minha mãe voltou a sua terra natal. A 1600 km de Sampa... 24h de carro... Um pouco mais de ônibus...
Nos minutos do abraço de despedida, embanhados em lágrimas de saudades e por quase cada minuto depois disso, veio a minha cabeça toda a nossa relação de mãe e filha... Os conselhos, as implicâncias (de ambas as partes), os aprendizados, os bicos (tb de ambas as partes), as risadas, os momentos felizes, os momentos tensos... Sem dúvida, essa relação foi, é e será recheada de momentos fundamentais para meu aprendizado desse novo papel!

E o que falar da história dessa mulher? Guerreira! Exemplo! Espero também ser assim com meu filho.
E como conviver com essa distância? Mais uma vez, ela mostra como. Distante da mãe desde os 6 anos, quando minha vó Ana faleceu. Distante do pai desde o início da vida adulta, atrás de seus sonhos fora da Bahia e por fim em Sampa. Buscou, lutou, estudou, curtiu, casou, descasou, cozinhou, ensinou... E volta a buscar... Retorna pra sua tão querida cidade, de onde não mais sentirá saudade e onde com certeza trilhará novos e belos rumos!

 E nós aqui, com saudades, mas carregando sempre seu sorriso no coração. E seus ensinamentos... E foram tantos... Com ela aprendi a cozinhar, a gostar de cozinhar, a valorizar o bem estar dos outros, a amar, a amar meu marido, a cuidar e acho que principalmente, a buscar minha felicidade!

A partir de agora, Livramento será ainda mais bela, mais alegre e mais risonha! E sem dúvida, comerá muito melhor! Espero acertar a mãe pra fazer o pão de queijo...
E nós, teremos mais um grande motivo para voltar pra lá!